ALIMENTAÇÃO NATURAL

A FONTE DO BEM-ESTAR

O único princípio que deve nortear o regime alimentar é: alimentar-se bem é uma questão de qualidade e não de quantidade. Assim, o praticante de Hatha Yoga que não adota uma dieta integral pode, lentamente, começar a substituir os alimentos industrializados aos quais está acostumado por outros menos manipulados ou alterados - como o açúcar refinado pelo mascavo, ou o sal comum pelo marinho.

O fato de se iniciar práticas de Hatha Yoga não obriga nem implica uma mudança no regime alimentar. A não ser em casos especiais a alimentação pode continuar sendo a mesma. O que ocorre, frequentemente, é que a própria pessoa, à medida que entra em contato com essa prática, sente interesse em conhecer uma alimentação mais sadia, equilibrada, racional e nutritiva. E, então, dentro das suas possibilidades - e também dentro das suas necessidades - procura dados, informações e novas bases para uma alimentação mais rica em vitaminas, minerais, cálcio, ferro etc.

Dentro deste conceito - e sem entrar no mérito de cada caso ou mesmo em razões pessoais - damos aqui algumas informações e esclarecimentos que em muito ajudarão o praticante e facilitarão o seu desenvolvimento. Observe-se que alimentar-se bem é uma questão de qualidade e não de quantidade.

Alguns produtos que você vem consumindo normalmente são de fácil substituição:

O açúcar comum, por exemplo, pode e deve ser substituído pelo mel, ou pelo açúcar mascavo, o melado e o malte.

O sal marinho fino é um bom substituto para o sal comum, industrializado.

O vinagre comum jamais deve ser usado, podendo ser substituído pelo limão, pelo vinagre de arroz ou de maçã.

Os refrigerantes, pelo elevado teor de gases, que contêm e que desarranjam profundamente o estômago e o intestino, sempre que possível devem ser evitados, tomando-se em seu lugar sucos ou refrescos naturais, que em muitos casos nem precisam do adoçante, como é o caso do suco de laranja.

O pão branco, de farinha comum, pode ser facilmente substituído pelo pão preto, pelo pão de centeio, de glúten ou mesmo pelo pão de farinha integral, já que todos esses cereais auxiliam a boa digestão ao facilitar e regular o trabalho do aparelho digestivo.

As massas brancas (macarrão, bolo, doces etc.) são de difícil digestão e assimilação pelo nosso organismo, por isso devem ser evitadas.

O café deverá, sempre que possível, ser substituído pelos chás naturais de qualquer tipo, ou ainda pelo café de cevada.

No caso do arroz branco, aqueles que quiserem ou se interessarem podem substituí-lo pelo arroz integral, que é bem mais rico em vitaminas e compostos nutritivos. Ele contém, entre outros nutrientes: vitamina B e caroteno, vitaminas B1, B2, B6, ácido pantotênico e vitamina H.

O trigo integral também é um cereal que deverá ser adotado, seja inteiro, moído, puro ou composto com outros alimentos.

Observe-se que essas mudanças não precisam ser radicais, absolutas, mas sim moderadas, evitando-se uma posição rígida, pois isso poderia trazer algum tipo de não aceitação imediata, se não por parte de quem está adotando a dieta, pelas pessoas com as quais convive, seja a família, os parentes, os amigos. Todos os alimentos citados anteriormente, além de serem facilmente preparados, são aceitos por qualquer pessoa, de qualquer idade, pois são agradáveis, nutritivos, completos e também integrados aos nossos costumes e hábitos alimentares.

A pesquisa a nível de livros, revistas, jornais, trabalhos e demonstrações é muito útil, pois só vem a enriquecer o conhecimento, ampliando as possibilidades de realização.

Com o tempo, muitos outros alimentos novos, sejam cereais, vegetais, frutas, ervas, raízes, leguminosas etc., passarão a integrar o cardápio, extraídos da linha vegetariana, naturalista, macrobiótica, do frugívora, integral, enfim, de toda uma gama de formas de alimentação. Sabendo-se aproveitar os pontos básicos e principais de cada linha, isso só trará satisfações ao organismo e perfeito equilíbrio à saúde, fator indispensável para o bem viver.